ENQUANTO, EM
OUTROS PAÍSES ESTAR
TENDO ATOS
DE
TERRORISMO POR
FANATISMO DE RELIGIÕES
FANATISMO DE RELIGIÕES
AQUI NO
BRASIL O TERRORISMO ESTA
SENDO
SENDO
PRATICADO POR FANATISMO DE
TORCEDOR
E
CLUBES DE
FUTEBOL.
COM ISSO NÃO IREMOS
CHEGAR A LUGAR
ALGUM
E SIM SÓ EM PERDAS DE VIDAS.
VAMOS PROCURAR A PAZ ENTRE OS
TORCEDORES DE TODOS OS CLUBES DE
FUTEBOL
A violência das torcidas no futebol brasileiro
deveria envergonhar o país de Neymar tanto
quanto os 7 a 1 da Alemanha sobre a seleção na
Copa do Mundo em casa. O Brasil encerra 2015,
mais uma vez, como a nação que mais mata por
causa de futebol em todo o planeta.
Este ano, foram
18 mortes comprovadamente motivadas por
rivalidades clubísticas, como atestam números
oficiais tabulados pelo professor e sociólogo
Mauricio Murad. Seis outras ainda são
investigadas. Segundo o comandante do
Grupamento Especial de Policiamento em Estádios
(Gepe), do Rio, tenente-coronel João Fiorentini, a
previsão para 2016 é de mais violência.
Com algum
clube rebaixado, diz, e os outros três na Série A,
nada deve mudar.
Para conter a barbárie, os
especialistas são categóricos: enquanto os clubes
não se envolverem, a barbárie vai continuar.
Apesar de, no discurso, os clubes prometerem não
dar mais ingressos para torcidas organizadas,
fontes da Policia Militar e da Justiça Brasileira
garantem que a realidade é outra: prosseguem as
facilidades para compra ou doação de bilhetes
para as facções organizadas.
Em 2013, as imagens da pancadaria entre
torcedores de Vasco e Atlético-PR chocaram o país.
Mas, de lá para cá, poucas providências foram
tomadas. Todos os 31 acusados estão soltos - dois
deles conseguiram autorização da Justiça para
assistir a jogos da Copa, e vários estiveram em
estádios ilegalmente. Outros muitos voltaram a
brigar.
A falta de punição é tanta que, de acordo
com a pesquisa permanente sobre violência no
futebol coordenada por Maurício Murad, 47% dos
brigões são reincidentes. Segundo o Ministério do
Esporte, apenas 3% dos processos de violência no
âmbito esportivo acabam em condenação.
- A gente sabe que a medida cautelar de (o torcedor
brigão) se apresentar na delegacia (em dia de jogo)
não é eficiente. Porque a punição só é cobrada a
longo prazo, quando vai se julgar o processo.
Defendo que eles tenham de se apresentar todos no
mesmo lugar, onde a policia possa controlar quem
está indo ou não ao jogo. A gente também sabe que
os clubes ainda dão ou facilitam a compra de
ingressos - conta o juiz Marcelo Rubiolli,
coordenador do Juizado Especial do Torcedor, do
Rio. e de outros estados do Brasil
Se, no ano passado, a violência no futebol atingiu
números recordes 30 pessoas morreram por
causa de brigas de torcida, os dados deste ano
mascaram a realidade.
Segundo Murad, a
paralisação dos campeonatos nacionais por mais
de dois meses por causa da Copa do Mundo ajudou
a reduzir a escalada dos números, mas isso não
necessariamente significa diminuição da violência.
A maioria das mortes é por tiro e espancamento,
nessa ordem.
- Embora tenha havido 18 mortes, menos que em
2012 e 2013 quando houve 33 e 47
respectivamente, constatou-se requinte de
violência em alguns casos.
O mais agudo foi o do
arremesso de dois vasos sanitários, no Estádio do
Arruda, por torcedores do Santa Cruz sobre rivais
do Paraná Clube recorda Murad. A polícia
constatou que os dois vasos tinham 15 quilos cada
um. Ou foram arrancados dos banheiros do estádio
ou levados pelos brigões.
Em qualquer das duas
hipóteses, como isso aconteceu e ninguém viu?
O professor Maurício Murad prossegue:
- Isso mostra, mais uma vez, o baixo preparo da
polícia, a impunidade e a baixíssima fiscalização,
já que a maioria das mortes é por tiro.
A pesquisa de Murad revela que, nos últimos cinco
anos, a temporada de 2014 foi a única que
registrou queda (por causa da Copa, como insiste o
professor) nos números de óbitos causados por
desavenças de futebol. Há dez anos, segundo o
professor, o Brasil era o terceiro país que mais
matava por futebol no mundo, atrás de Argentina e
Itália. Mas, nesse período, enquanto a violência
caiu nesses dois países, aqui houve um crescimento
alarmante.
- Os números absolutos podem criar essa ilusão, de
que, depois de Joinville, as coisas melhoraram.
Mas não. Isso aconteceu por causa da pausa para a
Copa. Tivemos 18 mortes, e ainda estudamos as
motivações de outras. De nove medidas anunciadas
pelo governo depois de Joinville, apenas uma foi
executada (o cadastro de torcidas organizadas)
diz Murad.
As outras medidas anunciadas continuam apenas
no papel: criação de um guia de procedimento de
segurança para atividades esportivas; Juizado de
torcedores e delegacias especiais; segurança
integrada; qualificação dos estádios; câmara
técnica e estatuto da segurança privada nos
estádios; e maior responsabilização dos clubes.
É exatamente essa responsabilização dos clubes que
os especialistas defendem. Mas, um ano após o
anúncio das medidas pelo Ministério do Esporte,
com apoio da presidente Dilma Rousseff, não houve
qualquer movimento nesse sentido.
O presidente do Superior Tribunal de Justiça
Desportiva (STJD), Caio Rocha, afirma que 2014 foi
o ano em que mais foram julgados processos
referentes à violência dentro dos estádios. Pelo
menos entre os que cabem ao tribunal.
- Foram 87 casos de infrações ao Artigo 213, que
fala de desordem, arremesso de objetos,
vandalismo, atos de violência. Aplicamos, ao longo
do ano, em torno de R$ 2,5 milhão de multas, afora
partidas com portões fechados e perdas de mando
de campo. As punições que cabem ao STJD aplicar,
estamos aplicando. Eu não posso dizer que falta
interesse dos clubes, mas falta organização. Acho
que já poderia ser possível haver estádios no país
com organização para coibir vandalismos acredita
Caio Rocha.
O tenente-coronel João Fiorentini, do Gepe-RJ,
também afirma que os clubes deveriam ter mais
envolvimento no combate a essas facções violentas.
- Apesar de termos registrado brigas pontuais e em
número reduzido no entorno do Maracanã, e
praticamente nenhuma dentro do estádio, ainda
temos torcidas organizadas sendo punidas e
brigando em dias que não são nem de jogos. As
quatro organizadas principais do Rio não ficam
mais de dois meses sem punição. - explica
Fiorentini, referindo-se às facções Fúria Jovem, do
Botafogo; Torcida Jovem, do Flamengo; Young Flu,
do Fluminense; e Força Jovem, do Vasco.
Fiorentini faz uma previsão para 2016:
- Acho que a situação pode ainda ser pior. O
resultado dos times em campo influencia nisso
também. E Botafogo, Flamengo, Fluminense e
Vasco passando por crises, temos a previsão de um
ano violento. Uma coisa é certa: estamos
dialogando com as torcidas organizadas, mas,
enquanto os clubes não comprarem essa briga, fica
difícil...
Números
2010: 12 pessoas Morreram por causa de futebol no
Brasil.
2011: 11 pessoas Tiveram a morte
comprovadamente ligada a rixas de torcidas.
2012: 16 pessoas vandá-los dessas torcidas
2013: 13 pessoas mortas por rivalidades
2014: 10 pessoas rivalidades
2015: 14 pessoas mortas até o mês de setembro
VERGONHA NACIONAL
*************************************************************************************************
AS TORCIDAS SÃO PARA FAZER ZOAÇÃO
BRINCADEIRAS E SACANEAR UM AOS OUTROS
NA PAZ E NÃO NA VIOLÊNCIA. PODEMOS
TERMOS RIVALIDADE MAIS SOMENTE DE
GOZAÇÃO E ASSIM MESMO DENTRO DOS
ESTÁDIOS FORA DELE TODOS SE ABRAÇANDO
E DESEJANDO AO PERDEDOR SOLIDARIEDADE
E O PERDEDOR PARABENIZANDO AO
VENCEDOR.
E
Nenhum comentário:
Postar um comentário