sábado, 21 de novembro de 2015

SOU VASCAINO APAIXONADO, MAIS INDIGNADO COM A VIOLÊNCIA ENTRE TORCIDAS




ENQUANTO, EM OUTROS PAÍSES ESTAR

 TENDO ATOS


  DE  TERRORISMO  POR 


 FANATISMO DE  RELIGIÕES



 AQUI NO  BRASIL  O  TERRORISMO  ESTA 
SENDO


PRATICADO POR  FANATISMO  DE  TORCEDOR 

E

CLUBES DE  FUTEBOL.


COM  ISSO  NÃO  IREMOS  CHEGAR  A  LUGAR

 ALGUM






E  SIM  SÓ   EM  PERDAS  DE  VIDAS.

VAMOS PROCURAR  A  PAZ  ENTRE  OS

  TORCEDORES  DE  TODOS  OS  CLUBES  DE

FUTEBOL








 A violência das torcidas no futebol brasileiro

 deveria envergonhar o país de Neymar tanto

 quanto os 7 a 1 da Alemanha sobre a seleção na

 Copa do Mundo em casa. O Brasil encerra 2015,

 mais uma vez, como a nação que mais mata por

 causa de futebol em todo o planeta.


 Este ano, foram

 18 mortes comprovadamente motivadas por

 rivalidades clubísticas, como atestam números

 oficiais tabulados pelo professor e sociólogo

 Mauricio Murad. Seis outras ainda são

 investigadas. Segundo o comandante do

 Grupamento Especial de Policiamento em Estádios

 (Gepe), do Rio, tenente-coronel João Fiorentini, a

 previsão para 2016 é de mais violência.



 Com algum

 clube  rebaixado, diz, e os outros três na Série A,

 nada deve mudar.

 Para conter a barbárie, os

 especialistas são categóricos: enquanto os clubes

 não se envolverem, a barbárie vai continuar.



Apesar de, no discurso, os clubes prometerem não

 dar mais ingressos para torcidas organizadas,

 fontes da Policia Militar e da Justiça  Brasileira

 garantem que a realidade é outra: prosseguem as

 facilidades para compra ou doação de bilhetes 

para as facções organizadas.



Em 2013, as imagens da pancadaria entre

 torcedores de Vasco e Atlético-PR chocaram o país.

 Mas, de lá para cá, poucas providências foram

 tomadas. Todos os 31 acusados estão soltos - dois

 deles conseguiram autorização da Justiça para

 assistir a jogos da Copa, e vários estiveram em

 estádios ilegalmente. Outros muitos voltaram a

 brigar.


 A falta de punição é tanta que, de acordo

 com a pesquisa permanente sobre violência no

 futebol coordenada por Maurício Murad, 47% dos

 brigões são reincidentes. Segundo o Ministério do

 Esporte, apenas 3% dos processos de violência no

 âmbito esportivo acabam em condenação.

- A gente sabe que a medida cautelar de (o torcedor

 brigão) se apresentar na delegacia (em dia de jogo)

 não é eficiente. Porque a punição só é cobrada a

 longo prazo, quando vai se julgar o processo.

 Defendo que eles tenham de se apresentar todos no

 mesmo lugar, onde a policia possa controlar quem

 está indo ou não ao jogo. A gente também sabe que

 os clubes ainda dão ou facilitam a compra de

 ingressos - conta o juiz Marcelo Rubiolli,

 coordenador do Juizado Especial do Torcedor, do


 Rio. e  de  outros  estados  do  Brasil

Se, no ano passado, a violência no futebol atingiu

 números recordes  30 pessoas morreram por

 causa de brigas de torcida,  os dados deste ano

 mascaram a realidade.


 Segundo Murad, a

 paralisação dos campeonatos nacionais por mais

 de dois meses por causa da Copa do Mundo ajudou

 a reduzir a escalada dos números, mas isso não

 necessariamente significa diminuição da violência.

 A maioria das mortes é por tiro e espancamento,

 nessa ordem.


- Embora tenha havido 18 mortes, menos que em

 2012 e 2013 quando houve 33 e 47

 respectivamente, constatou-se requinte de

 violência em alguns casos.



 O mais agudo foi o do

 arremesso de dois vasos sanitários, no Estádio do

 Arruda, por torcedores do Santa Cruz sobre rivais

 do Paraná Clube  recorda Murad.  A polícia

 constatou que os dois vasos tinham 15 quilos cada

 um. Ou foram arrancados dos banheiros do estádio

 ou levados pelos brigões.


 Em qualquer das duas

 hipóteses, como isso aconteceu e ninguém viu?

O professor Maurício Murad prossegue:

- Isso mostra, mais uma vez, o baixo preparo da

 polícia, a impunidade e a baixíssima fiscalização,

 já que a maioria das mortes é por tiro.



A pesquisa de Murad revela que, nos últimos cinco

 anos, a temporada de 2014 foi a única que

 registrou queda (por causa da Copa, como insiste o

 professor) nos números de óbitos causados por

 desavenças de futebol. Há dez anos, segundo o

 professor, o Brasil era o terceiro país que mais

 matava por futebol no mundo, atrás de Argentina e

 Itália. Mas, nesse período, enquanto a violência

caiu nesses dois países, aqui houve um crescimento

 alarmante.






- Os números absolutos podem criar essa ilusão, de

 que, depois de Joinville, as coisas melhoraram.

 Mas não. Isso aconteceu por causa da pausa para a

 Copa. Tivemos 18 mortes, e ainda estudamos as

 motivações de outras. De nove medidas anunciadas

 pelo governo depois de Joinville, apenas uma foi

 executada (o cadastro de torcidas organizadas)

  diz Murad.

As outras medidas anunciadas continuam apenas

 no papel: criação de um guia de procedimento de

 segurança para atividades esportivas; Juizado de

torcedores e delegacias especiais; segurança

 integrada; qualificação dos estádios; câmara

 técnica e estatuto da segurança privada nos

 estádios; e maior responsabilização dos clubes.

É exatamente essa responsabilização dos clubes que

 os especialistas defendem. Mas, um ano após o

 anúncio das medidas pelo Ministério do Esporte,

 com apoio da presidente Dilma Rousseff, não houve

 qualquer movimento nesse sentido.

O presidente do Superior Tribunal de Justiça

 Desportiva (STJD), Caio Rocha, afirma que 2014 foi

 o ano em que mais foram julgados processos

 referentes à violência dentro dos estádios. Pelo

 menos entre os que cabem ao tribunal.

- Foram 87 casos de infrações ao Artigo 213, que

 fala de desordem, arremesso de objetos,

 vandalismo, atos de violência. Aplicamos, ao longo

 do ano, em torno de R$ 2,5 milhão de multas, afora

 partidas com portões fechados e perdas de mando

 de campo. As punições que cabem ao STJD aplicar,

 estamos aplicando. Eu não posso dizer que falta 


interesse dos clubes, mas falta organização. Acho

 que já poderia ser possível haver estádios no país

 com organização para coibir vandalismos  acredita

 Caio Rocha.

O tenente-coronel João Fiorentini, do Gepe-RJ,

 também afirma que os clubes deveriam ter mais

 envolvimento no combate a essas facções violentas.

- Apesar de termos registrado brigas pontuais e em

 número reduzido no entorno do Maracanã, e

 praticamente nenhuma dentro do estádio, ainda

 temos torcidas organizadas sendo punidas e

 brigando em dias que não são nem de jogos. As

 quatro organizadas principais do Rio não ficam

 mais de dois meses sem punição. - explica

Fiorentini, referindo-se às facções Fúria Jovem, do

 Botafogo; Torcida Jovem, do Flamengo; Young Flu,

 do Fluminense; e Força Jovem, do Vasco.

Fiorentini faz uma previsão para 2016:

- Acho que a situação pode ainda ser pior. O

 resultado dos times em campo influencia nisso

 também. E Botafogo, Flamengo, Fluminense e

 Vasco passando por crises, temos a previsão de um

 ano violento. Uma coisa é certa: estamos 

dialogando com as torcidas organizadas, mas,

 enquanto os clubes não comprarem essa briga, fica

 difícil...

Números

2010: 12 pessoas Morreram por causa de futebol no

 Brasil.



2011: 11 pessoas Tiveram a morte

 comprovadamente ligada a rixas de torcidas.

2012: 16 pessoas  vandá-los  dessas  torcidas

2013: 13 pessoas  mortas  por  rivalidades

2014:  10 pessoas  rivalidades

2015:  14 pessoas mortas  até  o  mês de setembro


VERGONHA  NACIONAL 

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  AS  TORCIDAS  SÃO PARA  FAZER  ZOAÇÃO

  BRINCADEIRAS E  SACANEAR  UM  AOS  OUTROS

  NA  PAZ  E  NÃO  NA  VIOLÊNCIA.  PODEMOS

  TERMOS  RIVALIDADE MAIS SOMENTE  DE


  GOZAÇÃO E ASSIM  MESMO  DENTRO  DOS

  ESTÁDIOS  FORA DELE  TODOS  SE  ABRAÇANDO

  E  DESEJANDO  AO  PERDEDOR  SOLIDARIEDADE

 E O  PERDEDOR  PARABENIZANDO  AO

  VENCEDOR.
































E



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